Um dos principais nomes da música gaúcha, o compositor e instrumentista gaúcho Luiz Carlos Borges faleceu em Porto Alegre nesta quarta-feira (10), aos 70 anos. Ele estava internado no Hospital da Santa Casa desde o dia 27 de março, devido a problemas relacionados a aneurisma de aorta. O velório será aberto ao público no Theatro São Pedro, das 9h às 18h desta quinta-feira.
Natural de Santo Ângelo (Região Noroeste do Estado), Borges iniciou sua trajetória artística aos 9 anos. Tocando ao lado do irmão Antônio, lançou três discos como a dupla “Irmãos Borges” – ele gravaria vários outros em carreira solo nas décadas seguintes, com destaque para o uso da gaita.
O músico venceu festivais de música regional, além de atuar como jurado, idealizador e organizador de uma série de eventos com esse perfil. Na década de 1980, saiu em carreira solo, por conta do sucesso da composição “Tropa de Osso”, premiada na 9ª edição da Califórnia da Canção Nativa de Uruguaiana.
Formado em Música pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), também exerceu cargos públicos como assessor de Cultura e Turismo das cidades de São Borja e Santa Maria. Em 1983, como secretário de Cultura de Santa Rosa, criou o Musicanto, festival de nativismo realizado até hoje na cidade.
Reta final
No dia 25 de março, Luiz Carlos Borges realizou grande celebração para receber os fãs em um dia inteiro de atividades alusivas aos seus 70 anos de vida e 60 de carreira.
O evento foi intitulado “Chama-me Borges: O que Tem que Ser Dito”. Ao longo de 12 horas, a programação incluiu roda de chimarrão, conversas sobre música e shows de Renato Borghetti, João de Almeida Neto, Daniel Torres, Shana Müller, Joca Martins, Érlon Péricles e Os Fagundes.
Com informações do jornal O Sul
